Aplicações do 2º fenômeno eletromagnético
O 2o fenômeno eletromagnético tem inúmeras aplicações. Todas elas consistem em se usar uma combinação de um campo magnético e uma corrente elétrica para se obter uma força num condutor. Essa força poderá deslocar o condutor; assim obtemos energia mecânica (no movimento) partindo inicialmente de um campo magnético e uma corrente elétrica.
1ª - Roda de Barlow
É um dispositivo que serve para mostrar como se pode obter movimento de um corpo utilizando-se um campo magnético e uma corrente elétrica. É uma roda metálica dentada, suspensa por um eixo horizontal O, cujos dentes submergem no mercúrio contido numa cuba C (fig. 296). A roda fica colocada entre os polos de um ímã, de maneira tal que o campo magnético seja perpendicular à roda. A corrente i, fornecida por um gerador, percorre a roda segundo um raio do círculo, e passa através do mercúrio da cuba C, pois os dentes que estão em contato com mercúrio fecham o circuito. Vê-se, pela regra dos três dedos da mão esquerda, que a roda fica sujeita a uma força
A roda de Barlow é um exemplo de motor elétrico, isto é, um dispositivo que utiliza corrente elétrica e campo magnético para obter movimento de algum corpo. ![]() Figura 297
2ª - Quadro plano em campo magnético uniforme
Esse é mais um exemplo de como se pode obter movimento de um corpo utilizando-se um campo magnético e uma corrente elétrica.
A figura 300 é um esquema de um motor elétrico, mostrando as partes fundamentais de um motor:
Os quadros planos estão ligados em série. A corrente i que passa por êles é fornecida ao motor por algum gerador. Para que a corrente chegue até os condutores, no eixo do cilindro são fixados dois anéis metálicos, que giram solidários com o cilindro. Êsses anéis ficam encostados a dois pedaços de carvão, chamados escovas, que são ligados aos fios que vão ter ao gerador. Os condutores do cilindro têm suas extremidades ligadas aos anéis. A corrente chega por um dos fios ligados ao gerador, passa para a escova, depois ao anel, deste aos condutores do cilindro, depois de percorrer os condutores vai ao outro anel, escova correspondente e sai para o outro fio que vai ter ao gerador. O conjunto do cilindro com os condutores enrolados nele é chamado ROTOR, porque é a parte que gira. O ímã (ou bobina) que produz o campo é chamado ESTATOR, porque fica fixo. Ao eixo do rotor ligamos as peças que desejamos por em movimento, como por exemplo, as rodas de um bonde, as escovas de uma enceradeira, as pás de um ventilador, etc.. Na maior parte dos casos, o rotor é horizontal; equivale a girar a figura 300 de 90o.
4ª - Galvanômetro de quadro móvel
Uma outra aplicação do quadro plano colocado em campo magnético uniforme está na construção de instrumentos de medida. Um desses instrumentos é o galvanômetro de quadro móvel. Êsse galvanômetro consiste de:
O quadro é percorrido pela corrente i que se quer medir. Quando a corrente passa, as forças
onde K é uma constante. K tem um valor conhecido para cada instrumento. Conhecendo-se fotografia de um desses galvanômetros
Resumo
1 – 2a lei elementar de Laplace:
2 – Sentido de
3 – Força que atua em condutor retilíneo colocado em campo magné tico uniforme: 4 – Unidades a serem usadas nessa fórmula:
GGSEM:
MKS:
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