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Suponhamos dois circuitos e próximos. Imaginemos que o circuito não esteja ligado a nenhum gerador, mas, possua um galvanômetro G que indica quando ele é percorrido por corrente elétrica (fig. 314). Imaginemos que esteja ligado a um gerador que lhe forneça corrente . Essa corrente produz um campo magnético de indução magnética . O condutor , estando próximo, ficará dentro desse campo e será atravessado por um fluxo S. Se este fluxo for variável, no circuito haverá indução eletromagnética e aparecerá uma corrente que o galvanômetro acusa. Portanto, um circuito pode provocar indução eletromagnética num circuito próximo desde que faça com que este seja atravessado por um fluxo variável. E isso pode ser conseguido de dois modos:
1o) se a corrente for variável: pois então ela produzirá um campo variável, e este, um fluxo variável;
2o) se a corrente for constante, a variação de pode ser obtida deslocando-se sucessivamente um circuito em relação ao outro.

Figura 314
Indução mútua
Suponhamos agora que os dois circuitos inicialmente possuam corrente. Neste caso, cada um deles pode provocar indução eletromagnética no outro. A isso chamamos indução mútua. Por exemplo, se as duas bobinas da figura 306 forem percorridas por correntes variáveis, haverá indução mútua entre elas.
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