Exemplos de indução eletromagnética
A indução eletromagnética existe todas as vezes que varia o fluxo magnético que atravessa um condutor. Na prática essa variação do fluxo é obtida por vários processos. Veremos alguns exemplos.
1º - Indução numa bobina com deslocamento de imã
Suponhamos uma bobina cujos extremos sejam ligados a um galvanômetro. Aproximando-se da bobina um ímã, ou introduzindo nela um ímã, ela vai ficar num campo magnético (fig. 304). Deslocando-se o ímã, o fluxo magnético que atravessa as espiras da bobina varia. A variação do fluxo provoca o aparecimento de uma corrente elétrica, que o galvanômetro acusa.
A causa da indução é a variação do fluxo magnético. Por isso, o que interessa é um movimento relativo do ímã em relação à bobina: é indiferente manter-se a bobina fixa e deslocar-se o ímã, ou manter-se o ímã fixo e deslocar-se a bobina.
2º - Indução numa bobina produzida por outra bobina
Em vez de se produzir o campo magnético com um ímã, pode-se produzí-lo com uma bobina, como indica a figura 305. Liga-se uma bobina a um gerador, que fornece corrente I. Essa corrente produz o campo magnético. Uma segunda bobina é ligada a um galvanômetro G. Deslocando-se qualquer das bobinas em relação à outra, haverá variação do fluxo magnético nessa segunda bobina, e consequentemente indução eletromagnética: o galvanômetro acusa a passagem de uma corrente i.
A figura 306 é a fotografia de um conjunto de duas bobinas especialmente preparadas para demonstrar a existência da indução eletromagnética. Os dois fios ligados à maior vão ter a um gerador. Essa bobina produz o campo magnético. A menor, colocada no interior da maior, é ligada a um galvanômetro pelos dois fios que saem dela. Deslocando-se a menor, ela sofre indução eletromagnética, registrada pelo galvanômetro.
3º - Indução num condutor retilíneo movendo-se em campo uniforme
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