Teorias do magnetismo
Um corpo que normalmente é neutro pode ser imantado. Isso acontece, por exemplo, com o ferro. Para explicar o magnetismo, antigamente admitiam que na constituição de todos os corpos entrasse um número muito grande de pequenos ímãs. Admitiam que no corpo neutro, esses ímãs tivessem orientações quaisquer, e seus polos, assim, neutralizassem seus efeitos. E que, quando o corpo fôsse colocado em um campo magnético, todos esses ímãs se orientassem, de maneira que não haveria mais neutralização de todos os polos, e o corpo se apresentaria imantado. Hoje sabemos que não existem esses ímãs interiores, mas que existem elementos equivalentes: as partículas constituintes do átomo, dotadas de carga elétrica e em movimento no interior do átomo, comportam-se como pequenos ímãs. Por exemplo, um elétron que gira numa órbita constitui uma corrente elétrica, e portanto produz um campo magnético. Num corpo neutro essas partículas geram campos que se neutralizam. Num ímã, seus campos não se neutralizam, e dão um campo total não nulo. Resumo
1 – 1a lei elementar de Laplace: 2 – O sentido do campo magnético produzido por corrente é dado pelas três regras: do saca-rolhas, de Maxwell do boneco, de Ampère da mão direita. 3 – Campo magnético no centro de condutor circular: 4 – Campo magnético criado por condutor retilíneo (lei de Biot e Savart): 5 – Unidades a serem usadas nessas fórmulas:
Resumo das unidades estudadas nesse capítulo
Nota: A relação dada indica o número de unidades eletromagnéticas necessárias para perfazerem uma unidade MKS.
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